terça-feira, 15 de novembro de 2011

Quase Famosos - C de Croché

C de Croché e os Naperãos são uma banda de Roque Português, a constitui-la temos C de Crochê (Adriano Fernandes) na guitarra e voz, Filipe da Graça na guitarra e coros, Didi no baixo e coros e Nuno Pontes na bateria. Estão a lançar agora a lançar os seu novo EP que conta com 5 temas, "Roque Quadrado" uma roqueira apresentação musical de todos os elementos da banda e da sua música, "Motim com Bounty" uma declaração de amor pouco convencional, "Hasta Lo Verano, Siempre!" uma canção que ajuda a matar saudades do Verão, "Centímetros Cúbicos" uma bela balada com vocabulário bastante automobilístico e "Leões no Brasil" com ritmos a puxar para o africano, depois, se deixarem este último tema rodar ainda encontram uma engraçada surpresa a que eu decidi chamar "Canção sem Refrão" que conta com o coro Unidos da Graça (Diego Armés, Maçã de prata, Samuel Úria e Márcio Cunha).
Ouvir este disco deixou-me bem disposto, fiquei fã deste muito interessante e divertido Roque com jeito de "lufada de ar fresco".
Aqui deixo o texto de apresentação da banda escrito pelos próprios:
"Nem menino nem borracho, eis C de Croché. De onde vem, avista-se o Pacífico, declara-se morte aos maçons, fornica-se com a mentira mas dorme-se com a verdade, viaja-se de carro à noite, olhos fechados, vidros e ouvidos bem abertos... Propôs um EP de estreia, "Sempre a Ver a Luz", um punhado de canções solarengas e desenraizadas, pope como deve ser: com néones, espadas-laser e amigos de ferro, folclore ligeiro com bossa-nova de cabeleireiro. Mas aborreceu-se de enfrentar o palco sozinho e faltava-lhe electricidade na vida. E assim nasceram Os Naperãos: Filipe da Graça a escavacar os guitarra-heróis da História do roque, Didi a congeminar melodias na sua viola-baixo precisa e Nuno Pontes a convocar chefes índios nos seus tambores ribombantes. Dos concertos e ensaios à gravação de um disco foi um passo tão natural quanto estas canções que deles brotaram e que agora apresentam. Reconhece-se a mesma vontade de sempre de congregar, os olhos postos no lado de lá do Atlântico, o coração amarrado à Doca de Santa Apolónia, mas isto é outra coisa. As harmonias vocais e as estruturas adocicantes ganham asas e voam mais alto nas gargantas e dedos d’Os Naperãos. Isto já não é pope como deve ser. É roque. E do quadrado. Exactamente como o roque deve ser.
O EP já tem apresentação marcada para dia 19 na Casa dos Amigos do Minho
Apareçam e comprem o disco, pois vale a pena. Eu Recomendo!
Para saberem mais sobre a banda visitem o seu facebook ou passem por aqui para ouvir outras coisas que eles fizeram.

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